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- 01 maio 2014
- Artigos
Todos os sentimentos considerados por nós como negativos têm uma função na dinâmica do desenvolvimento humano. O medo, quando usado como cautela, tem o propósito de proteger o indivíduo; é de grande utilidade.
Ao atravessarmos a rua, olhamos para os dois lados, pois temos medo de ser atropelados. Quando manuseamos uma faca afiada, tomamos cuidado, pois temos medo de nos cortar. Dirigimos o automóvel com cautela, pois temos medo de causar um acidente de trânsito. O medo é funcional, ele viabiliza a segurança na realização de ações.
Em muitas situações, nossas crenças negativas motivam o aparecimento do medo, e acabam por bloquear nossas realizações de vida.
Tipos de Medo
Medo de si mesmo
Infelizmente, há pessoas que não se consideram capazes. Quando surgem novas oportunidades de vida, como: mudança de trabalho, conquistas amorosas, possibilidade de morar no exterior, abortam a chance de evolução, devido ao seu medo de falhar. Mesmo sendo estimulada por amigos que já tiveram êxito com as mesmas oportunidades, a pessoa que tem medo de si mesmo, declina do ensejo. Costumam verbalizar frases do tipo: “- Eu sei que tudo deu certo com você, mas comigo é diferente!” É uma característica das pessoas que tem autoestima fraca, a crença na própria incapacidade cria um pavor que impede as novas realizações de vida.Medo de ser inadequado, o medo dos outros
O outro, a sociedade, a família, o parceiro, tem o poder de limitar as realizações de quem tem medo de ser inadequado. Este tipo de pessoa preocupa-se mais com a opinião alheia, do que com seus interesses pessoais. São pessoas que vivem focadas no que está fora delas, ao invés de valorizar objetivos próprios. Tem a oportunidade de estar na praia, e desejam nadar, mas o medo relativo ao que os outros vão pensar sobre seu excesso de peso impede o mergulho no mar. Essa pessoa crê que todos estão vivendo para julgá-la, e rejeitá-la. Em realidade, é a vaidade que se faz presente. Uma característica comum deste tipo de medo é viver um diálogo interno mental, realizando um auto questionamento constante:“ – Se eu falar isso….., ele vai pensar aquilo….”
“ – Se eu fizer aquilo……, ninguém vai me aceitar!”
“ – Se eu vestir essa roupa, vão me julgar como caipira”.
Esse tipo de medo leva a pessoa ao aprisionamento de sua naturalidade; em seu extremo, acaba em depressão. Valorizando em demasiado o que está fora, a pessoa perde-se de si mesmo, anulando seu contato com a própria essência.Medo da vida
A preocupação exagerada relativa aos acontecimentos da vida, generaliza uma postura dramática que é derivada do medo. Apesar de o universo estar em constante evolução, e conspirando a favor de cada ser vivente no planeta; todo aquele que tem a crença no pessimismo, fica cego aos milagres da vida. O ser humano em sua evolução, já conquistou vários prodígios, como: o desenvolvimento da capacidade de comunicação, a locomoção até a lua, a vacina sabin, a expansão da tecnologia globalizada, etc. Mas, para quem não tem fé em Deus e na vida, nada disso tem significado. O medo da vida refere-se à pessoas que sempre estão no aguardo de que algo ruim aconteça, trata-se da triste crença na desgraça.Pratique o autoconhecimento, faça uma autoanálise sobre suas crenças em relação ao medo. Amplie sua área de atuação, e suas conquistas de vida.
Gisela Campiglia
Palestrante, estudo e pratico Auto conhecimento desde 1985, hoje compartilho essa Sabedoria. Formação: Psicologia Junguiana, Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista. Saiba mais sobre mim...