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- 28 jul 2014
- Artigos
É bastante frequente que as pessoas entrem em um novo relacionamento sem curar as feridas deixadas por romances passados. Especialmente quando o termino da relação não foi desejado, se é obrigado a viver o óbito de alguém que ainda é vivo. A experiência de luto ocasionada pela morte do relacionamento não é tarefa fácil de ser vivenciada; contudo, é indispensável para o sucesso de um futuro relacionamento saudável.
O enfrentamento deste tipo de perda geralmente começa com a negação do fato, na esperança de resgatar a relação amorosa. Em seguida aparece a frustração acompanhada de revolta, pois há um conflito entre realidade e desejo. O processo de superação se inicia com a aceitação, que infelizmente costuma estar rodeada de muita tristeza. Porém, o canal do autocontrole se abre, dando espaço para questionamentos que encaminham uma solução para o problema.
– Havia real afinidade nesta relação?
– Sentia-me mais forte e equilibrado ao lado desta pessoa?
– O relacionamento impulsionava minha evolução?
– A troca positiva já havia se esgotado?
O melhor a fazer é aprender com essa experiência. As pessoas que tem dificuldade de se entregar em uma nova relação, são aquelas que se esquivaram do processo de luto nas relações anteriores. Costumam fugir para baladas regadas com excesso de bebida alcoólica, no intuito de se esquecerem da dor. Ou mesmo, se envolvem em novas relações românticas que estão fadadas ao fracasso; pois, não havendo a adequada reflexão e mudança de comportamento, fatalmente repetirão o mesmo padrão de relacionamento problemático.
Quando há humildade e coragem para aprender com relacionamentos anteriores, não é preciso ter medo de se entregar novamente ao amor. A ignorância do passado dá lugar à sabedoria, desta forma, a vida não precisa trazer a mesma lição novamente. Uma estrutura emocional forte e equilibrada decorre da compreensão da dinâmica de relacionamentos românticos passados. Acusar o outro, e se coloca na situação de vítima é cômodo, mas não viabiliza o aprendizado e a evolução.
A dinâmica da superação se finaliza com a transformação da dor em motivação. Os novos conhecimentos adquiridos resultam na possibilidade de realizar melhores escolhas românticas, e ajudam a evitar a repetição de comportamentos equivocados em uma relação futura. Para viver um amor saudável é preciso estar com o coração limpo e aberto.
Ter maturidade afetiva é saber lidar com seus próprios sentimentos, e com os sentimentos alheios. Praticando a inteligência emocional aprende-se com as situações frustrantes. Evolua como ser humano, use a dor como uma ferramenta para exercer o autoconhecimento e a superação.
Gisela Campiglia
Palestrante, estudo e pratico Auto conhecimento desde 1985, hoje compartilho essa Sabedoria. Formação: Psicologia Junguiana, Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista. Saiba mais sobre mim...