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- 04 set 2014
- Artigos
A obsessão espiritual pode ser um entrave no caminho das nossas realizações de vida. Também chamada de encosto, devido sua proximidade com a “vítima”, a obsessão espiritual precisa ser compreendida para que possa ser erradicada.
Obsessão é o comportamento de importunar e perseguir outra pessoa, através de sentimento, ideia ou conduta de forma insistente. As obsessões acontecem de acordo com as leis naturais que regem o universo. A lei da atração nos diz que semelhante atrai semelhante. Jesus Cristo, um grande mestre do amor e da sabedoria, deixou-nos o ensinamento: “ Me dizes com quem tu andas, que eu te direi quem és”.
Essa conexão também é válida entre pessoas encarnadas, a ligação pode ser elevada ou degradante, tudo depende do nosso ponto de atração vibracional. Ligamo-nos a pessoas e espíritos negativos, assim como, também podemos nos ligar a pessoas e espíritos de alto nível moral.
Em realidade, a “culpa” da obsessão não é somente do obsessor. A afinidade de vibração magnética referente à sintonia de pensamentos, sentimentos e ações das partes envolvidas, é a responsável pela conexão entre obsessores e obsedados.
Para evitar a ligação indesejada com espíritos ainda ignorantes, os quais se alegram em prejudicar ao próximo, precisamos atuar com humildade e coragem para assumir que existem áreas limitantes em nosso comportamento que propiciam esse elo. A desobsessão começa com a conscientização e acaba com a mudança de comportamento.
Nossa energia pessoal é composta:
– Pelo alimento que ingerimos.
– Pelo ar que respiramos(prana).
– Pela energia da terra que penetra pela sola de nossos pés (energia telúrica).
– Pela energia cósmica que entra pelo topo de nossa cabeça (energia divina).
– Pela soma de Pensamentos, Sentimentos e Ações com que atuamos.A nossa realidade externa é um reflexo da nossa energia interna, vigiando pensamentos, sentimentos e ações, podemos criar ligações saudáveis com pessoas físicas, ou extrafísicas.
Os sentimentos que impedem a conexão com anjos, espíritos de luz e divindades são os chamados sentimentos densos: raiva, revolta, culpa, medo, agressividade, vingança, depressão. Vícios de comportamento também são portas de entrada para os obsessores: julgamento, fofoca, crítica, uso de palavras de baixo calão, preguiça, reclamação. Assim como os vícios físicos: uso de drogas, bebida alcoólica em excesso, alimentação em excesso (gula).
A maior parte das obsessões ocorre através de espíritos que não conseguem abandonar os hábitos da matéria, (comer carne, beber álcool, fumar cigarro), não são exatamente do mal, apenas se aproximam de pessoas que tem os mesmos hábitos que eles tinham quando encarnados.
É curioso constatar que pessoas encarnadas também podem ser obsessores de outras pessoas; aquele amigo que o incita a vingar-se quando alguma injustiça lhe ocorre, está agindo como um obsessor. Pessoas encarnadas também influenciam negativamente espíritos, quando uma viúva descobre no dia do enterro, que seu marido escondia a existência de outra família em paralelo à sua, ela envia os piores sentimentos e emoções em direção ao marido desencarnado. A forma com que usufruímos no nosso mundo nos torna obsessores do planeta Terra, poluindo, desmatando, desequilibrando o ecossistema em nome do progresso.
No entanto, a pior forma de obsessão é a auto-obsessão. Quando nos colocamos para baixo, julgando a nós mesmos como azarados, incapazes, alimentando o medo, a culpa e o comodismo em nossa vida, tornamo-nos nosso próprio inimigo.
Trabalhe o autoconhecimento, conheça a dinâmica de funcionamento de suas crenças e comportamentos; caso haja brechas, mude, evitando a sua conexão com espíritos e pessoas inconvenientes.
Gisela Campiglia
Palestrante, estudo e pratico Auto conhecimento desde 1985, hoje compartilho essa Sabedoria. Formação: Psicologia Junguiana, Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista. Saiba mais sobre mim...