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- 06 abr 2014
- Artigos
Há muitas pessoas que se utilizam de amuletos, na intenção de angariar proteção contra energias nocivas. Utilizados por várias religiões e linhas esotéricas, os “objetos de poder” possuem diferentes formatos, mas o mesmo significado, a proteção energética.
A cruz de Jesus no catolicismo, a estrela de Davi no judaísmo, a pedra turmalina negra na cristalologia, a figa na cultura popular, a arruda na fitoenergética etc.. Os amuletos são ferramentas de ancoragem energética, que só funcionam de acordo com a crença de quem os usa. Caso se presenteie algum devoto evangélico com um patuá do candomblé, esse será visto como objeto vindo do demônio. Desta forma, não terá o efeito de proteção, mas sim, uma influência negativa no campo emocional da pessoa.
O uso do amuleto, por aquele que crê em seu poder, é um instrumento que ativa a própria energia de proteção já existente no indivíduo. Quando não há identificação entre o que o amuleto simboliza, e a pessoa que o utiliza, a “magia” da proteção não se realiza.
Mau olhado existe e trata-se de uma descarga de energia tóxica projetada na direção de alguém; pode ser através da inveja, ou do ciúme. Mas só pega naquele que se encontra energeticamente fraco.
Uma frase popular utilizada quando a pessoa sente-se protegida é: “Tenho o corpo fechado, nada de ruim me alcança!”. Em realidade, energia fechada não existe, o que ocorre é que o campo energético da pessoa está fortalecido; assim, não realiza reciprocidade com energias de baixa vibração.
As diversas formas de buscar proteção externamente são válidas, porém, força-nos a dependência de objetos, pessoas, ou rituais. Ter autonomia, praticando a autoproteção, é a melhor opção.
O tempo todo existe troca de energias sutis à nossa volta. Doamos fluidos de boa e má qualidade, assim como os recebemos. Bloquear a captação de fluidos ruins, ou mesmo, transformá-los quando absorvidos, é um processo possível, mas envolve conhecimento e prática.
Evitar o desperdício de energia, ajuda-nos no fortalecimento do nosso campo energético. Nossa postura diante dos acontecimentos da vida define o nível do nosso desgaste. Escolher pelo não julgamento, pela paciência e pela manutenção do nosso equilíbrio emocional, impede que a nossa energia se esvaia.
Toda vibração energética tem polaridade e sintoniza-se com energias afins. Como nos ensinou o amado mestre Jesus: “Diga-me com quem tu andas, e eu direi quem tu és!”. Praticar a aceitação, o amor a si e ao próximo, buscar o desenvolvimento da capacidade de perdoar, são posturas que fazem com que a energia mantenha-se positiva. Sinta em que polaridade se encontra sua energia e, quando necessário, faça algo para recuperar seu estado de harmonia.
Meditar, rezar, fazer uma prática de bioenergia, aplicar reiki em si mesmo, são opções que você pode fazer de forma independente. Assim, retomando o seu estado de equilíbrio, escolha uma técnica com que você tenha identificação e coloque em prática.
Faça a sua proteção energética, mantendo-se em paz perante os desafios do dia a dia.
Gisela Campiglia
Palestrante, estudo e pratico Auto conhecimento desde 1985, hoje compartilho essa Sabedoria. Formação: Psicologia Junguiana, Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista. Saiba mais sobre mim...